ELETRICIDADE | Tarifário indexado ou fixo? (Fevereiro 2025)

ELETRICIDADE | Tarifário indexado ou fixo? (Fevereiro 2025)

Tarifários indexados continuam entre os mais caros do mercado

Para quem não está familiarizado, existem dois tipos principais de tarifários de eletricidade: o fixo, onde paga sempre o mesmo preço por kWh, e o indexado, cujo valor varia mensalmente conforme o preço a que as empresas compram a eletricidade, acrescido de uma margem de lucro fixa. O tarifário indexado compensa quando a eletricidade está barata, mas deixa de ser vantajoso quando os preços no mercado grossista sobem.

Muitos consumidores ainda acreditam que estão a poupar com um tarifário indexado porque analisam a fatura sem considerar as Tarifas de Acesso às Redes (TAR). No entanto, é essencial somar mais 6 cêntimos ao preço do kWh indicado na fatura para ter uma noção real do custo total da energia.

Estar atento ao mercado e adaptar-se às mudanças permite reduzir despesas de forma consciente. Ser um consumidor informado significa agir de acordo com as circunstâncias para pagar sempre o mínimo possível.

Tarifário indexado entre os mais caros em fevereiro

Com os dados completos de fevereiro, a média do preço da eletricidade fixou-se nos 108 euros por Megawatt/hora, resultando num custo final de 20 cêntimos por kWh para quem tem tarifário indexado. Este valor está não só muito acima dos tarifários fixos, como até superior ao da EDP.

Para comparação, o mercado regulado pratica 16 cêntimos por kWh, e há fornecedores com preços na casa dos 14 cêntimos. A diferença de 6 cêntimos por kWh representa um desperdício significativo, tornando o tarifário indexado uma opção desvantajosa neste momento.